"Por
definição, a propaganda consiste em uma forma sistemática de persuasão que visa
influenciar com fins ideológicos, políticos ou comerciais, as emoções,
atitudes, opiniões e ações de um público-alvo através da transmissão controlada
de informação parcial”
A televisão é o principal meio de entretenimento e transmissão de valores que possuímos atualmente, é por
A televisão é o principal meio de entretenimento e transmissão de valores que possuímos atualmente, é por
ela que
podemos ver diariamente a construção de um estereótipo de mulher, cujo padrão
tem de ser seguido, e quem foge a esse padrão é desprezada, discriminada e
excluída. Não é incomum vermos comerciais de televisão fazendo alusão ao corpo
da mulher, novelas impondo padrões de comportamento, moda e estilo de vida. A
mulher negra, por exemplo, não tem muito espaço nas telenovelas, e quando tem,
é sempre pobre, morando na favela, ou fazendo referência a escravidão, com
mulheres negras sendo empregadas domésticas, quituteiras (vendedoras de comida
ambulante), e quando não aparece encaixada nesses padrões, geralmente é feita
apelação direta a sua sexualidade, sendo vista como a “mulata gostosa”, porém
pobre e sem muita relevância.
Investida com esse poder, a propaganda serve à sociedade patriarcal como instrumento de controle sobre as mulheres, utilizando mídias para reforçar padrões machistas de comportamento, estereótipos do nosso papel social e a banalização da violência simbólica de gênero. Para ilustrar, podemos citar a postura publicitária, circunscrita na sociedade moderna de consumo, que insiste em situar o público feminino no espaço doméstico, além de formular e reformular modelos estéticos cuja imitação depende de uma gama de produtos, gerando pressão sobre o público feminino para o seu consumo, geralmente seduzido pela promessa de uma “valorização social”. Vale ressaltar a síntese do pensamento machista traduzido em sua representação dos nossos corpos, também reproduzidos pela propaganda: um vazio de desejos próprios e autonomia, passível de ser objeto associado a “outros” produtos, cuja única expectativa parece ser a admiração masculina.
Por isso, o movimento feminista repudia expressões machistas compartilhadas diariamente em vários canais de comunicação, e considera a reversão desse quadro um fator importante para a conquista da liberdade feminina. Nós defendemos o olhar crítico em relação aos meios de comunicação. A partir daí poderemos analisar que papel é dado às mulheres e onde elas se inserem, devemos desafiar os preconceitos, romper as barreiras do machismo e transmitir mensagens que reflitam o mundo como sendo igual para homens e para mulheres, sem inferiorizar o sexo oposto, mostrando visões diferentes, fazendo dos meios de comunicações um espaço acessível e socializador, sem preconceitos nem estereótipos machistas.
Investida com esse poder, a propaganda serve à sociedade patriarcal como instrumento de controle sobre as mulheres, utilizando mídias para reforçar padrões machistas de comportamento, estereótipos do nosso papel social e a banalização da violência simbólica de gênero. Para ilustrar, podemos citar a postura publicitária, circunscrita na sociedade moderna de consumo, que insiste em situar o público feminino no espaço doméstico, além de formular e reformular modelos estéticos cuja imitação depende de uma gama de produtos, gerando pressão sobre o público feminino para o seu consumo, geralmente seduzido pela promessa de uma “valorização social”. Vale ressaltar a síntese do pensamento machista traduzido em sua representação dos nossos corpos, também reproduzidos pela propaganda: um vazio de desejos próprios e autonomia, passível de ser objeto associado a “outros” produtos, cuja única expectativa parece ser a admiração masculina.
Por isso, o movimento feminista repudia expressões machistas compartilhadas diariamente em vários canais de comunicação, e considera a reversão desse quadro um fator importante para a conquista da liberdade feminina. Nós defendemos o olhar crítico em relação aos meios de comunicação. A partir daí poderemos analisar que papel é dado às mulheres e onde elas se inserem, devemos desafiar os preconceitos, romper as barreiras do machismo e transmitir mensagens que reflitam o mundo como sendo igual para homens e para mulheres, sem inferiorizar o sexo oposto, mostrando visões diferentes, fazendo dos meios de comunicações um espaço acessível e socializador, sem preconceitos nem estereótipos machistas.
a mídia em geral "aumenta mas não inventa", ela se baseia no que a sociedade transparece, então questionar a nossa iamgem na mídia, é questionar a sociedade em que estamos, o modo como estamos sendo consideradas e tratadas. O debate é de extrema importância!
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